Banda Alumã extrai ‘Ouro negro’ do interior da Bahia, na batida do rock, em EP autoral

♪ No mapa da música brasileira, o interior da Bahia é identificado no imaginário nacional como terra de ritmos massivos como o arrocha e a pisadinha.

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Caminhando na contramão do mercado da música, a banda Alumã – formada em 2018 na interiorana cidade baiana de Catu (BA) – extrai o rock da terra natal em Ouro negro – Volume 1, EP que desembarcou nos aplicativos de música em 2 de julho de 2022, pelo selo Praia dos Artistas, com capa assinada pelo designer Gabriel Santos.

Originalmente um duo formado por Sinho NotNames (voz, guitarra e composições) com a baterista Sterr, mas desde 2019 um power trio com a entrada do baixista Cadinho Almeida, o grupo Alumã versa sobre resistência e identidade negra, na batida do rock, nas três músicas inéditas gravadas entre o Estúdio T e o estúdio da produtora Praia dos Artistas com produção musical do guitarrista Martin Mendonça.

O EP Ouro negro apresenta as músicas inéditas ObscuroSacrifício e Força pra seguir, todas de autoria de Sinho NotNames, agitador cultural da cena pop roqueira baiana.

A banda Alumã foi batizada com o nome de planta típica do nordeste do Brasil, trazida pelos escravos do período colonial e usada para fins medicinais e religiosos nas religiões de matriz africana.

Capa do EP 'Ouro negro – Volume 1', da banda Alumã — Foto: Divulgação

Capa do EP ‘Ouro negro – Volume 1’, da banda Alumã — Foto: Divulgação

Banda Alumã extrai ‘Ouro negro do interior da Bahia, na batida do rock, em EP autoral

Por Mauro Ferreira

Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em ‘O Globo’ e ‘Bizz’. Faz um guia para todas as tribos

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